Comprar um imóvel é muito mais do que escolher um empreendimento e cumprir o pagamento das mensalidades. Na verdade, por ser um alto investimento — tanto em termos financeiros quanto pessoais —, a escolha deve ser criteriosa e cuidadosa, a fim de evitar problemas com financiamento de imóveis ou mesmo se frustrar com o resultado final.
Para conseguir conquistar o “lar, doce lar” sem estresse, basta ter alguns cuidados antes e depois de fechar o negócio. Quer saber quais? Confira no post!
O financiamento é uma das modalidades de parcelamento mais conhecidas entre os brasileiros, usado principalmente para a aquisição de bens de alto valor, como imóveis e automóveis. Portanto, é de se esperar que os futuros proprietários tenham muito cuidado ao embarcar na jornada, já que o compromisso assumido se estende por anos a fio até a conclusão.
O resultado compensa, pois se trata da realização do sonho da maioria: ter um imóvel próprio, uma segurança para si mesmo e para os seus.
A melhor estratégia para evitar problemas com financiamento de imóveis — e diminuir os riscos — é o planejamento. Deve-se pesquisar e conhecer a fundo todas as possibilidades para, ao final, ter a certeza de que fez a melhor opção.
Os principais obstáculos são:
Financiar é um processo burocrático, mas nem de longe impossível. Para evitar dores de cabeça ou transtornos, fique atento à lista de documentos e procedimentos necessários solicitados pela instituição credora. Algumas certidões têm prazo de validade, e o cronograma para sua obtenção junto aos órgãos competentes é fundamental.
A construtora ou imobiliária pode ser uma parceira da jornada, já que tem conhecimento de sobra acerca dos procedimentos.
Esse é um cuidado para quem busca um imóvel usado. Dependendo da condição do bem, as instituições não liberam o crédito para a operação, pois o risco não compensa o empréstimo.
O ideal, então, é buscar oportunidades em construções novas — ou na planta — que facilitam o processo para atestar a qualidade.
Organizar as contas é um passo essencial, independentemente do padrão e renda pessoal ou familiar. Os seus rendimentos devem ser suficientes para arcar com todos os gastos essenciais (contas, alimentação, saúde, lazer), o aluguel da residência atual, os investimentos e a criação de uma reserva (garantindo a cobertura de imprevistos e emergências).
Como, no financiamento, o imóvel é alienado em nome da instituição até a quitação do montante devido, em caso de inadimplência ela pode tomar o bem.
A compra de um imóvel não significa apenas pagar pelo bem em questão. É necessário arcar com custos extras, como taxas de corretagem, ITBI, escritura, registro, entre outros possíveis.
Informe-se junto à imobiliária sobre a previsão de valores que deve ser feita na entrega das chaves e comece a montar a sua poupança.
Além disso, é necessário ter um orçamento para montar e decorar, deixando o imóvel bonito e funcional. Para tanto, é possível poder contar com serviço profissional ou fazer por conta própria. Se você vai assumir o design, elabore uma checklist e estabeleça um orçamento, criando outro pé-de-meia para essa finalidade.
Conforme vimos no tópico anterior, todos os principais problemas com financiamento de imóveis podem ser solucionados com um planejamento cuidadoso, pensando que a compra do seu apartamento é um investimento a longo prazo.
Seguem boas práticas para adotar.
Já abordamos como a falta de um plano pode ser um problema na hora de financiar. Agora é hora de indicar atitudes benéficas. A primeira é não comprometer mais do que 30% da renda (pessoal ou familiar) em parcelamentos — imóveis, carros, consórcios e afins.
Se você tem dívidas, é recomendável quitá-las antes de assumir um novo compromisso financeiro. Vale ressaltar que não é possível obter o ok para o financiamento quando existe restrição de crédito (SPC, Serasa) do solicitante.
Quanto maior o valor de entrada oferecido, menores as prestações e o prazo para quitar o financiamento. Os bancos costumam exigir, em média, 30% como mínimo. O ideal é consultar o mínimo exigido pela instituição e tentar poupar o máximo possível para oferecer. Menos parcelas significam menos juros e dívida paga mais rápido, liberando você para outros investimentos.
Imóveis na planta, por exemplo, costumam ter melhores condições de negociação e pagamento (já que as construtoras precisam capitalizar para financiar a obra). Uma sugestão é aproveitar para tentar dividir o montante da parcela nas prestações até a entrega do imóvel. Dessa forma, você pode aumentar ainda mais o valor oferecido à vista.
O contrato é o documento onde ficarão definidos todos os deveres e direitos das partes envolvidas no processo. Portanto, dedique um tempo à leitura das cláusulas e tire todas as dúvidas antes de assiná-lo. Se necessário, consulte uma assessoria jurídica especializada da sua confiança.
Pesquise e avalie a reputação e o histórico da construtora responsável, principalmente para empreendimentos na planta, mas a dica também vale para as unidades prontas para morar.
O índice de satisfação dos clientes e a quantidade de condomínios entregues dentro do prazo estipulado e sem grandes problemas (vazamentos, defeitos) são ótimos indicadores da qualidade dos serviços prestados.
No caso do mercado de alto padrão, é interessante prestar atenção aos diferenciais desse tipo de obra, da localização do empreendimento à qualidade do acabamento. Assim, você ajuda a identificar boas oportunidades que tenderão a valorizar nos próximos anos (para o caso de revenda ou locação posterior).
Esperamos ter ajudado você a reconhecer os principais problemas com financiamento de imóveis e como evitá-los na hora de adquirir o seu novo apartamento. A partir de um planejamento sólido, é possível comprar um novo lar sem apertos ou estresses. Aí, é só decorar, se mudar e ser muito feliz!
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